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domingo, 27 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Apatia
eu digo que calo
poesias feitas à boca, à solta
não me satisfazem
eu calo perante o todo
o para todos, o comum,
não me atraem
eu totalizo o singular
provas de amor, de dor
não me surpreendem
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Memória
São como cubos. Não, melhor, são como linhas que se ligam e a partir de certo momento se desconectam. E se conectam. Talvez em mais de um ponto. E talvez se percam para sempre... Se desprendem e vagueiam sem rumo, esquecidas em meio ao vazio do pensamento. Mas essas linhas perdidas ocupam espaço? Esses pensamentos esquecidos se acumulam? Lotam nossa mente? Ou se são esquecidos se desfarelam, para sempre? Existe para sempre dentro da gente? Ou tudo pode ser resgatado? Esses fios nunca se desmancham? Ou será que nem mesmo se desprendem de fato de toda essa rede da memória?
Como é agradável poder deixar de lado aquele pensamento funesto, aquela memória desagradável, aquela dor passada. Tirar o peso das costas. Mas de fato elas sumiram? Ou ainda estão ali... Vagueando... Esperando para se ligar no próximo fio que ainda esteja conectado com toda essa teia mental? Ou talvez realmente não seja possível se unir novamente. Talvez de fato seja como se nunca tivesse existido. Ou talvez não precise estar ligado, atado, para se saber. Só de estar ali, vagueando, ocupando nosso espaço mente, exista. E saibamos que existe, ou já existiu.
Desde que eu saiba controlar os que me vêm à mente, fingir deixar de lado os que me atormentam, conseguir só unir os fios que me bem entenderem, está tudo bem. Não sou de remoer pensamentos. Deixo que eles me cheguem no momento último, quando não tenho como escapar deles porque os jogam na minha cara. Aí talvez ele se ate de novo. Encontre toda essa minha teia que segue a cada dia se ampliando e se soltando em pedaços que talvez nunca mais eu vá a me lembrar.
Quem sabe...
12/09/2011
Como é agradável poder deixar de lado aquele pensamento funesto, aquela memória desagradável, aquela dor passada. Tirar o peso das costas. Mas de fato elas sumiram? Ou ainda estão ali... Vagueando... Esperando para se ligar no próximo fio que ainda esteja conectado com toda essa teia mental? Ou talvez realmente não seja possível se unir novamente. Talvez de fato seja como se nunca tivesse existido. Ou talvez não precise estar ligado, atado, para se saber. Só de estar ali, vagueando, ocupando nosso espaço mente, exista. E saibamos que existe, ou já existiu.
Desde que eu saiba controlar os que me vêm à mente, fingir deixar de lado os que me atormentam, conseguir só unir os fios que me bem entenderem, está tudo bem. Não sou de remoer pensamentos. Deixo que eles me cheguem no momento último, quando não tenho como escapar deles porque os jogam na minha cara. Aí talvez ele se ate de novo. Encontre toda essa minha teia que segue a cada dia se ampliando e se soltando em pedaços que talvez nunca mais eu vá a me lembrar.
Quem sabe...
12/09/2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Preencha-me do mundo
parte de mim hoje parte
e sem dizer adeus me abandona como se nunca antes tivesse sido minha
essa parte não volta, eu sei
mas há outras partes que ainda podem crescer
(dentro de mim)
e desfazer a falta
que essa única parte me faz.
Porque parte de mim é você e parte de você... é mundo
e sem dizer adeus me abandona como se nunca antes tivesse sido minha
essa parte não volta, eu sei
mas há outras partes que ainda podem crescer
(dentro de mim)
e desfazer a falta
que essa única parte me faz.
Porque parte de mim é você e parte de você... é mundo
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
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