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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Da vida um espetáculo

Ali estava o vidro. E refletido nele, eu. de longe, mas eu. e no fundo a cidade. parte dela. o morro, 3 predios, antenas, ceu, nuvens. (que belo azul singelo).
e sobreposta aos predios, em uma proporcao que faria minha cabeça do tamanho de no minimo 7 andares do predio, a minha cabeça. e então vejo algo estranho. por alguns segundos meu coração acelera. seria um vulto? algo além de minha cabeça reflete no vidro. em movimento. espirito?
bem atras de mim. ali. eu vi... ou nao?
não. é fumaça. do outro lado do vidro, do outro lado da imaginção, alem do reflexo.
é apenas fumaça.
e em mim, plena fantasia.

e é nesse momento totalmente rotineiro, banal, que percebo que tentamos, a todo esforço, fazer dos momentos, sonhos, do comum, o extraordinario, e de uma simples fumaça, uma materialização de um ser de outro mundo.

mas minha cabeça continua do tamanho do prédio.

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